O tom que não se encontra nos catálogos nem nas escalas cromáticas | |
Márcio Cotrim* Ela encerra um equívoco. Na verdade, o burro não muda de cor quando está fugindo - aliás, nem quando escoiceia ou trabalha como "burro de carga". A cor dele é sempre a mesma, o tempo todo. Seu jeitão é manso, pacato, conformado com o triste destino que o oprime. Não se altera, não reclama, nada pede ou reivindica. Mas se alguém o provoca e ele desembesta, saia da frente pois, assustado, o bicho fica feroz, leva de roldão tudo o que encontra pelo caminho. Por tudo isso, a expressão correta é "corra de burro quando (ele) foge". Digo mais: e sebo nas canelas... *Autor, dentre outras obras, dos livros O Pulo do Gato I e II (Geração Editorial).www.marciocotrim.com.br |
Segredos, mistérios, curiosidades... da nossa Língua Portuguesa.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Cor de burro quando foge
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